Doentes terminais e o direito a cuidados paliativos

Em Portugal, foi votada e aprovada pelos parlamentares na última semana de julho a nova Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, que pode servir de referência para reflexão e ação de pessoas que atuam na capelania hospitalar. A definição de Cuidados Paliativos feita pelo texto da Leia afirma que eles são "prestados por unidades e equipes específicas, em internamento ou no domicílio, a doentes em situação de sofrimento decorrente de doença incurável ou grave, em fase avançada e progressiva, assim como às suas famílias, com o principal objetivo de promover o seu bem-estar e a sua qualidade de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, com base na identificação precoce e do tratamento rigoroso da dor e outros problemas físicos, mas também psicossociais e espirituais". Dentre as recomendações da nova Lei, estão a "prevenção do esgotamento e redução dos riscos psicossociais, assim como facilitar o processo de luto nos doentes e familiares".

Conheça Lei recentemente aprovada em Portugal, como referência. Leia o DECRETO N.º 83/XII - Lei de Bases dos Cuidados Paliativos de Portugal.

Motivo de Oração: pelos hemofílicos e suas famílias

O Dia Nacional do Hemofílico é comemorado no dia 4 de janeiro, e os portadores da doença, muitos deles assistidos apenas pela rede pública, têm necessidades específicas de tratamento e procedimentos que nem sempre estão disponíveis quando precisam. Exemplo disso é a Terapia de Indução de Imunotolerância para o tratamento da hemofilia do tipo A. O procedimento consiste no uso de medicamentos que eliminam os inibidores de Fator VIII, que atua na coagulação sanguínea. O governo federal, através do Ministério da Saúde, anunciou em janeiro de 2012 que o acesso a este tipo de procedimento está garantido, o que significa que havia (ou ainda há) dificuldades para conseguir tal alívio. A Terapia de Indução de Imunotolerância é indicada para pacientes com até dez anos de idade.

Câncer: Estudo aponta sugestões para melhorar a chamada “qualidade da morte”

 

Amenizar o sofrimento de pacientes com câncer em estágio avançado e também os que estão no fim da vida é o objetivo dos Cuidados Paliativos, uma prática em desenvolvimento também no Brasil e que será debatida no Simpósio Expansão dos Cuidados Paliativos no Brasil, nos dias 16 e 17 de novembro, no Rio. O crescente envelhecimento da população, demonstrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, aliado a um ranking sobre a qualidade de morte, realizado na Grã-Bretanha, que colocou o Brasil em antepenúltimo lugar nesse quesito, chamam a atenção para a importância do tema. Entre os 40 países avaliados, o país ocupou a 38ª posição. A Grã-Bretanha ficou em primeiro lugar, seguida da Austrália e Nova Zelândia.

SP terá jovens atuando como acolhedores na porta de hospitais públicos

Se você é capelão hospitalar, ou faz parte de uma igreja que está localizada em área próxima de um hospital público, preste atenção na boa ideia desenvolvida em São Paulo, onde o governo está entregando aos hospitais um grupo de 500 jovens que foram treinados para "orientar e acolher pacientes e familiares que procuram atendimento em 52 unidades estaduais, entre hospitais, farmácias e ambulatórios da capital, Grande São Paulo, litoral e interior". O trabalho destes jovens será "prestar o primeiro atendimento não médico aos pacientes e familiares que chegam às unidades de saúde estaduais, recebendo-os de forma cordial, prestando os esclarecimentos necessários, indicando setores aos quais devem se dirigir e colocando-se à disposição para qualquer auxílio". A ideia deveria ser copiada pelo Brasil inteiro, não apenas por governos, mas também por organizações religiosas e/ou sociais, pois ninguém é proibido de estar na porta de um hospital para ajudar pessoas que chegam com dor.

Especialista fala da necessidade de reduzir o preconceito contra os que sofrem transtornos mentais

Matéria da Agência Brasil no Dia Mundial de Saúde Mental (10 de outubro) oferece reflexões sobre o tema que são úteis para a Igreja e foram formuladas por um executivo do Ministério da Saúde . O coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério, Pedro Gabriel Delgado, afirma que "é preciso reduzir o preconceito contra pessoas que sofrem desses transtornos". Este ano, o tema escolhido para marcar a data é “Saúde Mental em um Mundo em Mudança: o Impacto da Cultura e da Diversidade”. De acordo com ele, dentre os transtornos mentais mais comuns está a depressão. “Existem alguns problemas que são mais freqüentes que outros.

SOMA Notice / Nota da Soma

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