Logo
Imprimir esta página

Aplicativos para celular e tablet ganham força de grande mídia

É comum nos seriados norte-americanos atuais alguém perguntar, em tom de gracejo, se existe algum aplicativo que resolva determinado problema complexo da vida humana.

A situação exagerada e midiática reflete bem o que está acontecendo na prática, não só nos Estados Unidos, como também em países como o Brasil. Aplicativos para celular e tablets ganham força a cada dia e se tornam mais um importantíssimo meio de comunicação para a transmissão de valores e desafios de todo tipo.

Publicitários e especialistas em marketing e marcas já perceberam isso e estão usando a nova mídia. Em artigo, a revista eletônica "Branding Strategy Insider" defende o uso de aplicativos para a disseminação de conceitos e marcas de produtos e serviços. Caminhando do básico ao novo, o autor, o executivo J. Walker Smith, explica como a marca deve virar um aplicativo.

"Marca é uma proposição de valor. É o que as pessoas esperam receber quando compram algo. Revela a importância do cumprimento da promessa de um benefício, seja ele tangível ou não, material ou experiencial, de bolso ou premium, imediato ou por vir, fugaz ou duradouro... Marca (do inglês brand) e branding são coisas diferentes. Branding é a estratégia que profissionais de marketing usam para construir uma marca...

"Com o advento das tecnologias sociais, as marcas deixaram de ser prioridade dos consumidores. O que as pessoas querem é sociabilidade e não relacionamento com marcas - interação com outras pessoas e não mais interação de consumidores com marcas. É aí que os aplicativos entram no jogo.

"Um aplicativo é um programa de computador (software) que é uma ferramenta que realiza alguma tarefa muito útil do dia-a-dia. O advento dos smartphones comandados por toque na tela fez os ícones de apps (aplicativos) explodirem na cena como meios inovadores de conveniente e rapidamente realizar o que se propõe.

"Para marqueteiros, um aplicativo é uma ferramenta de valor dobrado como veículo de comunicação. Isto porque os consumidores, além de resistirem à ideia de se engajarem numa marca, quando chegam a fazê-lo, são distraídos por tantas outras mensagens e prioridades competitivas que o resultado não é tão significativo. O que interessa mesmo hoje não é usar as novas tecnologias para se conectar com marcas, mas para se conectar com outras pessoas. Por isso, é cada vez mais forte a necessidade das marcas não apenas dizerem algo interessante, mas apresentarem e entregarem uma mensagem que faça algo útil. Que a marca seja um "aplicativo".

"Aplicativos são muito flexíveis, podem entregar conteúdos amplos para muitos ou conteúdo segmentado para indivíduos. Podem ser jogos divertidos ou informação de bancos de dados. Oferecem muitas opções ao departamento de marketing para fazer algo útil pelos consumidores e, desta maneira, melhorar o posicionamento da marca. Em síntese, o imperativo emergente do branding é utilidade. Só assim para ganhar o tempo e atenção do consumidor."

Por que tudo isso num site cristão? Porque Jesus disse: "Vão pelo mundo todo e preguem o (a mensagem do) Evangelho a todas as pessoas". Com pequenas adaptações, o texto acima sobre branding dá boas dicas de como cumprir uma parte importante desta tarefa.

Atualizada: Domingo, 01 Outubro 2023 08:40
Revista evangélica Soma ||| Notícias Cristãs para Hoje