Relatório do Banco Mundial recomenda investir na vida dos jovens
- Por Redação
- Publicado em universo CRIANÇA e ADOLESCENTE
O relatório de desenvolvimento global do Banco Mundial para 2007 mira na próxima geração e diz que as iniciativas pela juventude devem ser prioridade no mundo atual. Ações que levem à criação de oportunidades para os jovens, mas também ao desenvolvimento de suas capacidades e à oferta generosa de “segundas chances” aos que não souberam lidar com circunstâncias difíceis e cometeram erros, devem ser implementadas com a certeza de que o momento é extremamente propício para esse tipo de investimento. E dizer que os jovens precisam receber “segundas chances legalmente reconhecidas” é falar também de reconstrução de vidas.
Para maximizar o aproveitamento do potencial juvenil e o consequente crescimento econômico, o relatório sugere cinco ações básicas: ajudá-lo a aprender, trabalhar, permanecer saudável, formar famílias e exercitar a cidadania. Os estudiosos mencionam no relatório a necessidade de estimular a capacidade do jovem tomar suas próprias decisões e estar preparado para enfrentar os desafios dos dias de hoje. Constatou-se também a importância do jovem aprender para o trabalho e para a vida.
Expandir oportunidades, desenvolver capacidades e oferecer segundas chances são, então, as diretrizes identificadas pelo relatório para levar o jovem ao desenvolvimento pessoal e a contribuir para a sociedade.
Paul Wolfowitz, presidente do Banco, explica: “Nunca o tempo esteve tão propício para investir nos jovens que vivem em países em desenvolvimento. O número de pessoas na faixa etária dos 12 aos 24 anos no mundo é de 1 bilhão e 300 mil, o maior da história. E este grupo é o mais saudável e bem educado de todos os tempos. Trata-se de um forte base para construir num mundo tão cheio de desafios.
Wolfowitz continua: “O jovem de hoje é o trabalhador, o empresário, o pai, a mãe, o cidadão participativo, e, até, o líder de amanhã. E devido à queda de fertilidade, eles terão menos filhos do que seus pais quando entrarem na vida adulta. E isto pode se transformar em crescimento através da elevação do percentual da população que trabalha e do aumento da capacidade de economizar dinheiro no lar”.
Nesse sentido, outra recomendação feita pelo relatório lançado recentemente é a de promover a saúde dos jovens, que estimula o crescimento e reduz a pobreza e as despesas futuras com hospitais públicos. Também é reconhecida a importância do fortalecimento da capacidade dos mais jovens praticarem um comportamento saudável e terem uma boa formação familiar.
Foi lembrada a necessidade de apoio para aquelas jovens que se tornam mães muito cedo. E analisou-se a importância da participação cidadã do jovem. Ou seja, afirmam que oferecer ao jovem a oportunidade de participação política e cidadania ativa é auxiliá-lo a adquirir uma identidade e um senso de pertencimento.
O relatório toca também em questões como “o jovem e a migração internacional” e “o jovem e o fluxo global de informações e idéias”.
Clique aqui e leia a íntegra do relatório (em inglês).