Dia Nacional de Combate ao Fumo lista argumentos e serve de estímulo à participação de igrejas na campanha
- Por Redação
- Publicado em dependência química
De 1 bilhão e 250 milhões de fumantes no mundo, mais de 30 milhões são brasileiros. Anualmente, o fumo mata 200 mil pessoas no Brasil, quatro milhões no planeta. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o cigarro pode causar doenças do coração e respiratórias, câncer, entre outros 50 tipos de malefícios à saúde. Também é estimado que 85% das mortes por problemas pulmonares são provocadas pelo tabagismo. No Brasil, 31 milhões de fumantes desconhecem que, a cada tragada, ingerem 4.720 substâncias tóxicas, das quais 60 são cancerígenas. Estatísticas como estas, pesquisas e argumentos contra o tabagismo, além de idéias de movimentos de conscientização, estão disponíveis em toda a mídia hoje (29/8), Dia Nacional de Combate ao Fumo. Leia aqui algumas destas mais recentes e relevantes informações, que podem ser úteis, para igrejas e outros grupos cristãos, em palestras e pregações.
Calcula-se que, a cada cigarro, o fumante diminui em média 5,5 minutos de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de fumantes adultos tem diminuído. Porém, o índice de fumantes jovens, entre 13 e 17 anos, aumenta gradativamente. É nessa faixa etária que o adolescente busca seu espaço e seus desafios, tentando alcançar a fase adulta. Para muitos deles, fumar proporciona status, sensação de poder, liberdade e, de certa forma, uma maneira de tentar “mostrar” que cresceram.
Sobre o perigo do cigarro para quem não fuma, o INCA alerta que as crianças são um dos grupos mais atingidos, com risco cinco vezes maior de sofrerem morte súbita sem razão específica. O diretor-geral do Instituto, Luiz Antonio Santini, observa: “Se os adultos soubessem o que sofrem as crianças expostas à fumaça do cigarro, nunca mais fumariam perto delas”. Quando a mãe fuma depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro. Estudos também mostram que, além de problemas respiratórios, crianças nascidas de mães que fumaram durante a gravidez apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças.
Pesquisas do INCA afirmam que o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, superada apenas pelo tabagismo ativo e pelo consumo excessivo de álcool.
No Dia Nacional do Combate ao Fumo, (Lei federal nº 7488/86), instituições governamentais e organizações filantrópicas realizam projetos e campanhas de conscientização para combater o tabagismo com informações e orientação acerca dos seus malefícios. Igrejas evangélicas também deveriam se mobilizar e envolver nestas ocasiões e movimentos, aproveitando a oportunidade para dar apoio e ajudar na construção do sucesso da campanha e também para comunicar à sociedade sobre a sua forma de entender o problema. Historicamente, igrejas no Brasil sempre se posicionaram radicalmente contra o fumo e o álcool.
Uma boa idéia de movimento contra o fumo é do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). O ambulatório Anti-Tabágico do hospital aderiu a campanha oferecendo aos fumantes atendimento, medicação gratuita, palestras e terapia comportamental. Além disso, distribuindo adesivos de reposição de nicotina e antidepressivos para combater a síndrome de abstinência. Como parte da campanha, o Hospital Universitário também disponibilizou dicas e informações sobre o tabagismo em sua página na Internet. Clique aqui e leia.
Com informações do INCA, Universidade de São Paulo e Organização Mundial de Saúde.