Ranking do desenvolvimento humano em dezenas de países e número de migrantes no mundo
- Por Redação
- Publicado em missões transculturais
Veja a lista de 182 países e territórios, classificados segundo o Índice de Desenvolvimento Humano calculado com dados relativos a 2007, divulgada pelo site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD) nesta segunda-feira (5/10). Também leia sobre outro destaque do relatório: o "mundo tem quase 1 bilhão de migrantes". Veja a seguir mais detalhes e os resultados do ranking na íntegra.
O 5 países no topo da lista, com desenvolvimento humano muito elevado, são Brasil: 1) Noruega (0,971); 2) Austrália (0,970); 3) Islândia (0,969); 4) Canadá (0,966) e 5) Irlanda (0,965). Os últimos do ranking: 178) Mali (0,371); 179) República Centro-Africana (0,369); 180) Serra Leoa (0,365); 181) Afeganistão (0,352); e 182) Níger (0,340). O Brasil ocupa a posição de número 75, com 0,813.
Sobre migrantes, leia aqui o texto Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos: "Vivemos num mundo altamente móvel, onde a migração não só é inevitável mas também corresponde a uma dimensão importante do desenvolvimento humano. Quase 1 bilhão de pessoas – ou uma em cada sete – são migrantes. (...) As conclusões a que este relatório chegou lançam uma nova luz sobre alguns mitos comuns. Com efeito, a maioria dos migrantes não transpõe as fronteiras nacionais, deslocando-se, pelo contrário, dentro dos limites do seu próprio país: 740 milhões de pessoas são migrantes internos, quase quatro vezes mais o número de migrantes internacionais. Entre os migrantes internacionais, menos de 30% deslocam-se de países em desenvolvimento para países desenvolvidos. Por exemplo, apenas 3% dos africanos vivem fora do país onde nasceram.(...) Contudo, a migração não traz sempre benefícios. Depende em grande medida das condições sob as quais se deslocam. As despesas poderão atingir níveis consideráveis e os deslocamentos envolvem inevitavelmente incertezas e a separação de famílias. Os pobres são muitas vezes restringidos pela sua falta de recursos e de informação, e por barreiras que lhes são impostas nas suas novas comunidades e países de acolhimento. Algumas mulheres são apanhadas em redes de tráfico, perdem liberdades significativas e sofrem perigos físicos."