15 reflexões para quem quer montar uma livraria evangélica
- Por Lenildo Medeiros
- Publicado em indústria editorial
Um sonho empresarial ou de ministério que muitos servos e servas de Deus têm é o de abrir uma livraria evangélica e, além do sustento, poder compartilhar a Palavra de Deus.
Hoje em dia com a transformação digital de quase tudo ao nosso redor, ficou mais difícil a venda de Bíblias, livros e CDs, mas ainda pode existir algum espaço ministerial (com certas adaptações) para esse tipo de empreendimento.
Leia a seguir 15 reflexões estratégicas a respeito.
- Vou usar a palavra "mercado" (para expressar minha decisão de focar como prioritário o objetivo do lucro pelo lucro) ou vou evitá-la para demonstrar que busco, como motivação principal, realizar uma atividade auto-sustentável, para a empresa e para minha família, mas priorizando influenciar pessoas com bons textos e boas ilustrações com uma visão cristã da vida e do mundo?
- Por que estou neste projeto e como devo fazer para tornar real uma livraria cristã?
- Qual o nome que darei à empresa?
- Como posso conseguir conselhos de livreiros (evangélicos ou não) mais experientes?
- Que eventos podem me auxiliar, no começo, a aumentar as entradas de recursos para manter o negócio?
- Quem são aqueles falsos parceiros dos quais devo me afastar e deles me proteger?
- Quem são os visionários idealistas (inclusive aqueles que vieram depois da reforma protestante) que devo ler, ouvir ou ter por perto para manter minha motivação em alta?
- Como posso começar pequeno, com baixos custos, mas com grande potencial de crescimento, inclusive com a visão de abrir uma rede de filiais?
- Onde encontrar os colaboradores para serem os funcionários, especialmente aqueles com habilidades para vendas, que com certeza necessitarei ao longo do tempo? Que outros parceiros devo buscar e que alianças posso fazer?
- Como transformar a livraria num ponto de encontro de pessoas sensíveis, inteligentes e com profundo desejo de conhecer mais sobre Deus e sua Criação?
- Que estratégias devo utilizar para continuar atraindo pessoas à loja e levá-las a encontrar aquele livro que elas não conseguirão deixar de adquirir e levar para casa?
- Que lições tirar da história do bairro e da cidade onde a loja está, do ramo de livrarias, do Brasil e do mundo, da Igreja, da Bíblia, do livro e da leitura, para utilizar na elaboração do projeto da livraria: escolha do ponto, arrumação das prateleiras, vitrines, propaganda e outras decisões de marketing, por exemplo?
- Como estar preparado para as crises que certamente enfrentarei no dia-a-dia do empreendimento? Que dizer e como reagir diantes das estatísticas que mostram o grande número de pequenas livrarias que estão fechando no Brasil e no mundo?
- Que resistências encontrarei e quais serão meus principais concorrentes? Como posso antecipar-me e conhecê-los melhor para enfrentá-los? Como vencer o desequilibrado jogo de forças de uma pequena livraria iniciante com as grandes redes de varejo, até supermercados?! Qual o ponto fraco destes gigantes que posso explorar para atrair e manter os leitores dentro de minha pequena (mas aconchegante) loja?
- Como travarei a batalha em defesa do modelo tradicional de livraria e do livro de papel, em meio a um tempo e a um ambiente tão amplamente favorável aos livros eletrônicos, à venda pela internet e à prática da leitura em telas de smartphones, tablets e computadores?
Agora é com você. Continue a lista nos comentários aqui do artigo e abençoe mais alguém com sua visão.
Atualizada: Terça, 04 Junho 2024 09:04