Especialista fala da necessidade de reduzir o preconceito contra os que sofrem transtornos mentais
O Dia Mundial de Saúde Mental é 10 de outubro e oferece reflexões sobre o tema que são úteis para a Igreja e costuma ser formuladas por especialistas na mídia nesta época.
O ex-coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, afirmou há alguns que "é preciso reduzir o preconceito contra pessoas que sofrem desses transtornos".
Naquele ano, o tema escolhido pelo ministério para marcar a data foi: “Saúde Mental em um Mundo em Mudança: o Impacto da Cultura e da Diversidade”. De acordo com o expert, dentre os transtornos mentais mais comuns e frequente está a depressão.
A questão da depressão, principalmente em mulheres, é uma preocupação e a questão do consumo de drogas é outra preocupação muito importante.
Das drogas, principalmente o consumo do álcool, que é a droga mais comum e mais nefasta.”
“A questão do preconceito, do estigma e da discriminação é um dos temas do dia mundial porque, quando se fala em cultura e diversidade, fala-se também na tolerância com a pessoa que é diferente”, ressaltou Delgado.
A estimativa é que 20% da população mundial precise de pelo menos um atendimento mental por ano.
Desses, de 3% a 4% precisam continuar o tratamento. Por isso, Delgado também afirma que "o maior desafio na área é garantir atendimento a todos que sofrem de transtornos mentais no país".
Há necessidade de haver mais centros de atenção psicossocial para estas pessoas, com serviços ambulatoriais e que permitam a permanência dos pacientes.
Nossa avaliação é que o governo e a sociedade devem estar mobilizados. Capacitando profissionais e oferecendo voluntários, respectivamente, e que todos unidos cuidem desses pacientes.
Agentes comunitários de saúde e equipes de saúde na família treinados para este fim são necessários. No país inteiro.
Grande desafio!
Oremos e atuemos, Igreja!